Malassezia em cães

A Malassezia é um fungo encontrado na flora tecidual dos seres vivos do reino animalia e raramente causam problemas ao animal. Todavia, diversas vezes o microorganismo tem uma ação oportunista e acaba se multiplicando em larga escala quando acontece alguma alteração na pele. Desta maneira é que ocorre uma doença chamada malasseziose, que é uma patologia que causa lesões na pele dos animais.
 A malasseziose gera lesões nas regiões do abdômen, tórax, face, parte inferior dos dedos e caso chegue ao conduto auditivo causará a otite externa, que é uma inflamação. Orelhas pendulosas, umidade e pelos em demasia são fatores que contribuem para que a otite ocorra.
 O tratamento da malasseziose tem como objetivo a diminuição da população de fungos. Para que isso aconteça, devem-se ser realizados periodicamente banhos terapêuticos com shampoo antifúngico ou farmacos de aplicação direta no conduto auditivo. Em casos reincidentes e mais graves, ou que tenham infecção secundária, pode ser necessário o tratamento sistêmico.


Essas informações foram tiradas do site: http://vansil.com.br/malassezia-em-caes-3/

Raiva

Raiva
Resultado de imagem para animais com o virus da raivaA raiva é uma doença infeciosa viral aguda causada pelo vírus Lyssavirus, que causa uma encefalite progressiva e aguda, onde a taxa de mortalidade é alta. É uma zoonose, onde sua transmissão é a partir da mordedura de um animal contaminado para outro, ou de um animal contaminado para um humano.É uma doença de extrema importância na saúde publica, pois cães e gatos podem transmitir a doença, e a vacina é obrigatória em animais como principal meio de prevenção.
Pessoas que trabalham com animais, é obrigatória a vacinação também.

O tratamento é feito com vacinas, mesmo pós mordida.

Os principais sintomas, que começam após o período de incubação, são irritabilidade, desorientação e agressividade, e vão se tornando progressivamente mais graves. Geralmente, associa-se o vírus da raiva somente aos animais domésticos, mas os silvestres, como morcegos, guaxinins e afins também podem transmiti-lo. Aliás, os animais silvestres são a principal fonte de contaminação dos animais domésticos. Isso porque a raiva só passa de mamífero para mamífero. Logo, animais fora desse contexto, como peixes, répteis e aves, não veiculam a doença.

A doença entra em contato primeiro com o sistema nervoso periférico, ou seja, o do local da mordida (na perna ou braço, por exemplo). O vírus então começa a se replicar até atingir o cérebro e, portanto, o sistema nervoso central. A partir daí ele se instala também nas glândulas salivares dos animais contaminados e pode ser transmitido a outros bichos ou a seres humanos.

Para mais informações acesse o site do Ministério da Saúde

FeLV - Leucemia Felina

FeLV - Leucemia Felina
Resultado de imagem para leucemia felinaA Leucemia Felina é transmitida pelo vírus Gammaretrovirus, que acomete gatos do mundo todo, sendo ela uma doença que afeta o sistema imune, deixando o animal com imunossupressão. Apesar de ser uma leucemia, muita gente compara está doença com a AIDS. É uma doença exclusiva de felinos, onde os animais apresentam como sinais clínicos a anorexia, a anemia (muitas vezes o animal tem que ser submetido a transfusão sanguínea) e a leucemia (que já é mais especifico da doença).
A transmissão é feita com o animal em contato com a saliva de um outro animal contaminado (sendo como principais transmissões de gatos que tem contato com a rua e brigas, bebedouros e comedouros compartilhados).

O diagnóstico é feito pelo teste ELISA, e a prevenção é pelos meios de comunicação entre tutor e medico veterinário, e as vacinas não tem 100% de eficácia, sendo assim evitar contato de gatos com os animais infectados, evitar deixar em contato com a rua e separar comedouros e bebedouros quando se tem mais de um animal.

Para mais informações acesse o artigo: "Leucemia viral felina: revisão"

Doença de Newcastle (DNC)

A doença de Newcastle, também chamada de pseudo peste aviária, pneumoencefalite aviária e desordem respiratório-nervosa é uma enfermidade viral, aguda e altamente contagiosa, acomete aves silvestres e comerciais (galinha, peru, frango e etc.), considerada a doença mais devastadora entre as doenças da criação industrial de aves, por acometer diferentes espécies, os sintomas e gravidade da doença pode varias de acordo com a espécie, o vírus pode ser patogênico para um especie e na outra não acontecer nada. Os sinais clínicos e mortalidade variam de acordo com a patogenicidade do vírus.
O vírus pertence a família Paramyxoviridae do gênero Avulavirus. A Doença de Newcastle é uma doença de distribuição mundial, sendo que tem áreas que ela é endêmica e áreas/países que são livres da doença

A infecção pode ocorrer através da inalação ou ingestão, sendo que o vírus está presente no ar exalado pelas aves, nas fezes e em toda parte da carcaça da ave durante a infecção aguda e na morte. A contaminação de outras aves pode se dar por meio de aerossóis e pela ingestão de água ou comida contaminada.


Essas informações foram tiradas dos sites: 

Febre Aftosa

Febre Aftosa
Resultado de imagem para febre aftosaA febre aftosa é uma doença infeciosa aguda causada pelo vírus Picornavírus, que o mesmo possui 7 tipo, onde seus sinais clínicos são muito parecidos sendo diferenciado apenas em exame laboratorial. Eles acometem principalmente animais de produção como os bovinos, ovinos, suínos e caprinos. Ela causa febre nos animais seguidas de aftas, principalmente na boca do animais e nas patas daqueles que possuem casco fendido. A transmissão é feita pelo contato de animais com os animais infectados, contato com objetos e alimentos contaminados. Aqueles animais contaminados podem liberar o vírus nas aftas, em leites, nas fezes etc. 

A transmissão para os humanos é raríssima, onde apenas um caso foi registrado na Grã Bretanha em 1966.

O produto animais de um animal de produção infectado só pode ser liberado para consumo após o tratamento da doença.

A prevenção é feita a partir da vacinação.

Mais informações? acesse o site do ministério da agricultura.

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Psitacose (Ornitose)

Psitacose, também conhecida como clamidiose, ornitose ou febre dos papagaios é uma doença infecciosa causada pela bactéria Chlamydia psittaci, é uma doença de distribuição mundial e pode ocorrer em qualquer época do ano
A psitacose também é uma zoonose, a contaminação nos humanos ocorre quando o pó das penas ou fezes de uma ave infectada é inalado ou por meio da bicada da ave infectada. O humano infectado pode apresentar febre, arrepios, cefaleia, cansaço e perda de apetite, além de tosse, que inicialmente é seca produzindo, em seguida, um muco esverdeado.
As infecções causadas pela C. psittaci são mais frequentes em psitaciformes, grupo que engloba muitas das aves de estimação (como araras, cacatuas, papagaios, calopsitas, periquitos).

A doença é enzoótica entre as aves,quando a criação é em grandes grupos aglomerados promovendo a transmissão por ingestão ou inalação do agente, por contato direto com secreções e/ou excreções contaminadas de aves doentes ou portadoras. A infecção também pode ocorrer no ninho, quando os pais regurgitam para os filhotes alimentos contendo células infectadas provenientes da descamação do epitélio do inglúvio.

Os sinais clínicos estão na dependência da patogenicidade e via de transmissão do agente; da espécie, idade, estado imunológico e da condição criatória da ave. Exposição a fatores estressantes, associados ao manejo impróprio, como má nutrição, excesso populacional, transporte inadequado e remoção do habitat natural promovem o aparecimento do quadro clínico. Sinais como depressão, emaciação, plumagem eriçada, tremores, letargia, anorexia, desidratação, blefarite, ceratoconjuntivite, sinais respiratórios, digestórios, urinários, urato verde-amarelado (típico de envolvimento hepático), neurológicos e óbito são observados. Conjuntivite, muitas vezes recorrente, pode ser o único sinal clínico aparente; às vezes, ocorre a morte súbita sem sinais prévios. As aves doentes que se recuperaram ou mesmo portadoras assintomática podem excretar de forma intermitente e por longo período a bactéria nas secreções oro-nasais e fezes.

As informações foram tiradas do artigo: PSITACOSE

Cistite em cães

Cistite é um problema que surge depois que a parede da bexiga  inflama, existe vários motivos para a doença aparecer, mas o mais comum é a presença de bactérias que entram pelo intestino, em geral é causada pela Escherichia coli.
Pode afetar cães de de todas as idades e sexo, mas costuma ser mais comum em fêmeas adultas e cachorros mais idosos.
Além disso, a origem da cistite pode ser medicamentosa, pois a quimioterapia pode diminuir a ação do sistema imunológico do animal, deixando-o vulnerável a essas bactérias. Ou como resposta de algumas doenças, à exemplo da diabetes, cálculos renais, tumores e a ação de alguns fungos invasores no organismo.

Os cães que apresentam cistite costumam não gosta da hora de urinar, isso porque o ato de urinar arde e incomoda o animal. Mesmo assim, o cão tende a fazer xixi várias vezes e sempre em pequenas quantidades. A urina pode apresentar variação de cor, se tornando mais escuro e por vezes é acompanhado de sangue.

Em alguns casos mais avançados, o cão pode apresentar febre, fraqueza, falta de apetite e uma grande debilidade física. Um cão muito animado, por exemplo, pode mudar o comportamento em instantes, podendo ficar abatido e com uma moleza no corpo.

Apenas um veterinário pode detectar se seu cão está com cistite, por isso, ao desconfiar que seu cachorro está com essa infecção, leve-o diretamente para uma clinica veterinária para que possam ser feitos testes e exames 


As informações foram tiradas dos sites: 

https://anda.jusbrasil.com.br/noticias/243569805/cistite-em-caes-conheca-sintomas-diagnostico-e-tratamento
https://canaldopet.ig.com.br/cuidados/saude/2018-07-25/cistite-em-caes.html

Leptospirose canina

A Leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial que apresenta o cão como importante hospedeiro, sendo crucial seu diagnóstico e tratamento nesta espécie, que possui estreita relação com o homem. É causada por uma bactéria espiroqueta patogênica da família Leptospiraceae, gênero Leptospira, da espécie Leptospira interrogans.

Após entrarem em contato com o hospedeiro pelas mucosas nasais, orais ou conjuntivais, da pele lesada ou após contato prolongado com a água, as leptospiras rapidamente promovem infecção sistêmica através da corrente sanguínea, atingindo e replicando-se em diversos tecidos, incluindo rim, baço, fígado, sistema nervoso central, olhos e trato genital. Esta fase inicial, denominada leptospiremia, pode persistir por até 10 dias, até o hospedeiro montar uma resposta imunológica efetiva contra a bactéria, eliminando o organismo da corrente sanguínea e da maioria dos tecidos, persistindo somente em locais imunoprivilegiados, como os olhos e os túbulos renais, dando início à fase de leptospiúria, quando o animal elimina as leptospiras no ambiente, via urina

Os sinais clínicos dependem da resposta imunológica do hospedeiro frente à infecção e do sorovar infectante. Frequentemente, na fase aguda, são observados sinais de anorexia, vômitos, letargia, febre, dor abdominal, dispneia, taquipneia, icterícia, oligúria, anúria e uveíte
O diagnóstico é feito por meio de exames sorológicos, microbiológicos e moleculares, além da anamnese, sinais clínicos e exames hematológicos do paciente. 

As informações foram tiradas do artigo: Leptospirose canina: Relato de caso
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